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5ª Sinfonia de Beethoven vira “brega funk” nos remixes do pernambucano JS O Mão de Ouro


Em 2020 se comemora os 250 anos de nascimento do gênio alemão

Em 2020, ano em que o mundo inteiro comemora os 250 anos de nascimento do compositor alemão Ludwing van Beethoven (1770-1827),  com inúmeros lançamentos, festivais e concertos,  a data não poderia despercebida para o novo público, mais jovem e popular.

Pensando nisso, a Warner Music Brasil convida JS O Mão de Ouro para homenagear Beethoven em dois lançamentos celebrativos. O primeiro deles estreou nesta sexta-feira (31) em todas as plataformas digitais – uma versão brega funk da “5ª Sinfonia”. O próximo, chegará no dia 14 de agosto, com remix da “9ª Sinfonia”.

Considerado um dos pilares da música ocidental pelo incontestável desenvolvimento, tanto da linguagem, como do conteúdo musical demonstrado nas obras publicadas, Beethoven, com atuação no período de transição entre o Classicismo (século XVIII) e Romantismo (século XIX), permanece como um dos compositores mais respeitados e influentes de todos os tempos. A obra mais renomada do alemão são as “9 Sinfonias”, dentre elas, a 5ª e 9ª, retratadas em inúmeros filmes e anúncios publicitários. Beethoven fez e publicou grande parte da sua obra completamente surdo.

Jhonatan Ramos dos Santos, popularmente conhecido como JS O Mão de Ouro, inova nos remixes feitos especialmente para esta celebração. Nascido no bairro Jardim Paulista Baixo, em Pernambuco, Recife, o artista autodidata começou a brincar de produzir em casa, juntando alguns sons do quintal, vozes dos amigos do colégio, latidos de cachorro e até o barulho estridente da panela da avó. Levava o laptop para a escola para soltar as batidas que fazia e os amigos rimarem por cima. A brincadeira virou trabalho e JS passou a produzir MCs da região, iniciando um movimento local que culminaria no famoso brega funk de hoje. O DJ e produtor musical, que coloca o som da panela da avó em todas as músicas que produz (“Sentadão”, “Hit Contagiante”, “Surtada” e “Tudo OK”, para citar algumas), criou um novo gênero e um novo jeito de dançar.

Confira:

 

Por A. Dayrell

 


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