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Nicki Minaj recita o poema “Still I Rise” em prol da igualdade racial nos EUA


Vestida com uma pérola negra, a rapper  recita o poema poderoso de Maya Angelou’s em defesa da igualdade racial

 

Nesta quarta-feira (18), na cidade de Los Angeles, foi gravado o concerto “Shining a Light: A Concert for Progress on Race America” que tem como objetivo ajudar na arrecadação de recursos para o fundo de progresso racial nos Estados Unidos. O evento marca o lançamento da campanha global da A+E Networks que apoia as questões raciais e promove a unidade e o progresso da igualdade entre raças.

Nesta comemoração a oradora da noite foi ninguém menos que a rapper do momento Nicki Minaj, com um poderoso vestido pérola negra e brilhante, recitou o poema da famosa escritora Maya Angelou’s chamado “Still I Rise”. Em uma versão única da cantora, gritos e aplausos preencheram o fim da citação tão forte e poderosa de Nicki!

O evento, que será exibido dia 20 às  20h no ET  A&E, inclui na sua line up diversos cantores ilustres como John Legend, Jill Scott, Ed Sheeran, Sia, Jamie Foxx,  Zac Brown Band, Eric Church, Rhiannon Giddens, Tori Kelly, Miguel, Rosa,  Bruce Springsteen, Sting e Pharrell Williams.

Confira a citação e acompanhe a tradção do poema logo abaixo:

 

Ainda Assim Eu Me Levanto – (“Still I Rise”)

Você pode me inscrever na História
Com as mentiras amargas que contar,
Você pode me arrastar no pó
Mas ainda assim, como o pó, eu vou me levantar.

Minha elegância o perturba?
Por que você afunda no pesar?
Porque eu ando como se eu tivesse poços de petróleo
Jorrando em minha sala de estar.

Assim como lua e o sol,
Com a certeza das ondas do mar
Como se ergue a esperança
Ainda assim, vou me levantar

Você queria me ver abatida?
Cabeça baixa, olhar caído?
Ombros curvados com lágrimas
Com a alma a gritar enfraquecida?

Minha altivez o ofende?
Não leve isso tão a mal,
Porque eu rio como se eu tivesse
Minas de ouro no meu quintal.

Você pode me fuzilar com suas palavras,
E me cortar com o seu olhar
Você pode me matar com o seu ódio,
Mas assim, como o ar, eu vou me levantar

A minha sensualidade o aborrece?
E você, surpreso, se admira,
Ao me ver dançar como se tivesse,
Diamantes na altura da virilha?

Das chochas dessa História escandalosa
Eu me levanto
Acima de um passado que está enraizado na dor
Eu me levanto
Eu sou um oceano negro, vasto e irriquieto,
Indo e vindo contra as marés, eu me levanto.
Deixando para trás noites de terror e medo
Eu me levanto
Em uma madrugada que é maravilhosamente clara
Eu me levanto
Trazendo os dons que meus ancestrais deram,
Eu sou o sonho e as esperanças dos escravos.
Eu me levanto
Eu me levanto
Eu me levanto!

Por Bia Coelho

 


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