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Dream Theater: confira o nosso bate-papo exclusivo com o tecladista Jordan Ruddess


Abaixo nossa exclusiva com o tecladista que dá o “feeling” à melhor banda de rock progressivo da atualidade.

Os monstros do rock progressivos estão a caminho do Brasil, para se apresentar no Espaço das Américas, no dia 22 de junho. Eles tocarão o novo álbum The Astonishing  na íntegra, em um show de quase três horas. E claro que com todos esses pré-requisitos, fomos atrás e conseguimos uma entrevista exclusiva com Jordan Ruddess, do Dream Theater.

Com muito orgulho, Dream Theater para vocês!

A Ilha do Metal – Primeiro de tudo: bem-vindos ao Brasil.

Jordan Ruddess – Obrigado, não vejo a hora de tocarmos novamente no Brasil.

IM – Vamos começar falando de música. Ela faz parte da vida de todos. O que significa a música para você?

JR – Música é o meu jeito de viver. É um método de comunicação, uma forma de meditação. É o que eu preciso para me sintonizar, não apenas comigo mesmo, mas também com as outras pessoas. E ter a oportunidade de fazer música e levar a música para o mundo todo, é meu jeito de fazer parte deste mundo.

IM – O Dream Theater criou uma nova era no rock progressivo e, como tecladista, você tem uma importante função na banda. Como se sente com essa responsabilidade?

JR – Eu estou feliz em ser o tecladista. Como tecladista, eu tenho que cobrir todos os tipos de som. Todo o mundo sonoro está em minhas mãos. E sou muito envolvido com a tecnologia. Estou sempre buscando novas maneiras de me expressar no instrumento, acompanhando as novidades na área e etc. E o fato do Dream Theater ser uma banda progressiva, traz esta grande oportunidade para eu, na criação, realmente ser progressivo e sempre tirar o maior proveito do que o teclado pode me oferecer.

IM – Agora sobre o novo The Astonishing. O que sempre gostei foi das capas do Dream theater. Qual o conceito nesta nova capa?

JR – É uma capa que fala da tecnologia atual, o domínio das máquinas e como elas estão controlando nossas vidas e nossas mentes. Mostra o mundo em que vivemos hoje.

IM – Vocês tocarão o álbum na integra no Brasil e muitos fãs estão perguntado como surgiu a ideia de tocar o novo cd na íntegra. E os clássicos? Muitos fãs podem estar indo pela primeira vez aos shows.

JR – Sim, nós decidimos tocar o The Astonishing do princípio ao fim. Provavelmente esta tour conta com a maior produção que o Dream Theater já teve, ótimo visual e ótimo som. Temos feito este show ao redor do mundo e o público tem recebido muito bem e está adorando. É um espetáculo sonoro e visual. Um show muito estético, tenho certeza que vocês vão adorar também. Os clássicos ficarão para nossa próxima passagem por aqui, desta vez optamos por fazer este show diferenciado, único!

IM – Falando de shows especiais, vocês fizeram alguns shows em especial tocando alguns clássicos como o “Number of the Beast” e “Master of Puppets”. Já imaginaram recriar outro clássico?

JR – Não, na verdade não pensamos em fazer mais shows assim. O Mike Portnoy não está mais na banda, ele que era o apaixonado por tocar os covers. Nós estamos nos focando mesmo no nosso material original.

JORDAN RUDDESS - 1

IM – Gostaria de perguntar a você sobre as muitas maneiras de ouvir CD. Hoje temos a volta do vinil também. Qual você pensa ser a melhor maneira de escutar Dream Theater: um streaming, CD ou o vinil?

JR – A indústria virtual da música está crescendo muito e eu acho que tudo bem você fazer o streaming ou o download de uma ou duas músicas e depois comprar o álbum. Um grande problema é que muitas vezes o artista não consegue ser ressarcido pelos direitos autorais. Não tenho nada contra a tecnologia do streaming, mas o problema é que muita gente pensa que não precisa pagar pela música. Esta mentalidade de que a música é de graça, isto é inaceitável. Você não deveria ter o direito de ouvir um álbum se não pagar por ele.

IM – Qual o melhor show que participou até hoje e por que esse foi o escolhido?

JR – Eu sempre me lembro de um show que toquei na minha cidade natal, no início da carreira. Também me lembro de alguns por momentos esquisitos e engraçados. Na hora não foi engraçado, claro. Uma vez eu estava tocando na Cidade do México e o suporte do meu teclado caiu e quebrou. Tivemos que parar por uns 15 minutos e, no final, o que conseguimos me fez tocar o resto do show de um ângulo muito estranho, risos…..

IM – Mensagem para os fãs

JR – Olá, Brasil! Sou o Jordan Ruddess, do Dream Theater, hoje aqui no site A Ilha do Metal nesta entrevista e em breve com vocês no Espaço das Américas, em São Paulo.

Dream Teather Belo Horizonte

Por A Ilha do Metal


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