Baseado no livro homônimo de Jenny Han, “Para Todos os Garotos que Já Amei” entrou hoje no catálogo da Netflix e, com certeza, é uma das comédias românticas adolescentes que vai ficar no imaginário dessa geração por muito tempo. Diferente de “A Barraca do Beijo”, não há atitudes abusivas do interesse romântico com a mocinha e não deixa o espectador com aquela sensação de que algo está errado. É realmente um tempo para mergulhar na história de Lara Jean Covey (Lana Condor) e experienciar na pele todas as suas emoções: da ansiedade às borboletas no estômago. Tinha tempo que eu não as sentia voando tão alto assistindo um filme.
Órfã de mãe, a mocinha mora com o pai (John Corbett), que é médico e tenta suprir a falta materna como pode, e suas duas irmãs Margot Covey (Janel Parrish) e Kitty Covey (Anna Cathcart). Quando Margot vai morar na Escócia, para completar seus estudos, Lara se vê com um pequeno dilema: Kitty pegou as cartas que Jean escreveu, para os garotos os quais já beijou, e envia aos respectivos destinatários.
Um deles, Josh Sanderson (Israel Broussard), é o ex-namorado de Margot. Aí ferrou! A corrida de Lara Jean é para evitar o rapaz e fazer com que sua irmã não descubra, buscando preservar a relação familiar. No meio do caminho Peter Kavinsky (Noah Centineo), que também recebeu uma cartinha, aparece para dar um suporte e também conseguir algo em troca: fazer ciúmes na ex-namorada. É aí que os dois resolvem viver um namoro de mentira.
A busca de manter as aparências desse relacionamento, com direito a contrato e tudo, é divertida e cheia de aventuras, no começo, mas torna-se algo sério quando Lara começa a se apaixonar de verdade. Com muito bom humor e cenas que qualquer adolescente pode se identificar com seu próprio cotidiano, é gostoso ver a descoberta dos personagens sobre as situações em que acabaram se metendo. A trilha sonora não fica por menos: explode nos corredores da escola e nas lindas paisagens, enquanto eles aprendem a se jogar na vida e lutar pelo que realmente querem.
Confira o trailer:
Por Camila Sá do Balde de Pipoca