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Série Dell’Arte Dança 2012 apresenta a célebre companhia “Les Ballets de Monte-Carlo”


Uma das mais tradicionais e celebradas companhias de dança do mundo traz ao Brasil “Romeu e Julieta”, a clássica história de amor que há séculos arrebata o público em todo o mundo

Considerada uma das mais importantes coreografias do repertório da dança clássica, o balé “Romeu e Julieta”, uma releitura da famosa obra de Prokofiev baseada na peça de Shakespeare, está de volta aos palcos brasileiros, apresentada por uma das mais tradicionais e aclamadas companhias de dança de todo o mundo, a centenária Les Ballet de Monte-Carlo, dirigida pelo renomado coreógrafo Jean-Christophe Maillot.

A turnê da companhia pelo país será vista em São Paulo, nos dias 04, 05 e 06 de outubro, no palco do Teatro Alfa; e no Rio de Janeiro nos dias 09 e 10 de outubro, no Theatro Municipal, em mais uma realização da Dell’Arte Soluções Culturais (www.dellarte.com.br). Os ingressos para as apresentações já estão à venda.

Mais do que uma tragédia de dois amantes, está em foco no balé a paixão e a magnitude dos sentimentos na adolescência. Com coreografias vigorosas, Maillot conduz o espectador por uma trama psicológica, criando uma atmosfera que se aproxima da narrativa cinematográfica. O cenário, criado pelo pintor Ernest Pignon-Ernest, é composto por painéis móveis que criam um jogo de transparência e luminosidade que dialoga com o clima de sensualidade que Bernice Coppieters confere ao espetáculo no papel de Julieta.

Apesar de centenária, a companhia tem como marco o ano de 1985, quando retornou ao principado, graças ao desejo da Princesa Caroline de retomar a longa tradição da dança em Mônaco. Com a chegada de Jean-Christophe Maillot, em 1993, a companhia desponta no cenário internacional. Em 1997, Les Ballets de Monte Carlo ganha uma nova casa, o L’Atelier. O espaço, além de ser centro de pesquisa e experimentação da companhia, abriga também o Monaco Dance Fórum – um importante festival internacional criado por Maillot, e a Academia de Dança Princesa Grace.

A apresentação de Les Ballets de Monte-Carlo dentro da Série Dell’Arte Dança 2012 faz parte doCircuito Cultural Bradesco Seguros, que apresenta para o público brasileiro um calendário diversificado de eventos artísticos com espetáculos nacionais e internacionais de grande sucesso, em diferentes áreas culturais como dança, música erudita, artes plásticas, teatro, concertos de música, exposições e grandes musicais.

LES BALLETS DE MONTE-CARLO

Após o sucesso da temporada de primavera em Paris, Diaghilev apresenta pela primeira vez em Paris, em 1909, uma companhia de balé integrada por alguns dos melhores bailarinos de São Petersburgo e de Moscou. Era também a primeira vez que uma representação coreográfica era reconhecida como um espetáculo integral, e não como um número avulso, com o objetivo único de enriquecer a encenação de óperas ou operetas.

Em 1911 a companhia se apresenta em Londres com o nome do próprio Diaghilev. A partir de então se estabeleceu em Monte-Carlo. Mesmo mantendo as temporadas e turnês parisienses em sua agenda, a companhia empreende, entre 1916 e 1917, uma visita à América. Ao longo de vinte anos, Diaghilev e seus colaboradores — entre eles alguns dos mais importantes escritores, compositores, pintores, coreógrafos e bailarinos da época — lançam a moda do “balé internacional”.

Tendo por base uma perfeita estética de integração, ele reforma o balé de seu tempo em todas as suas formas. Mas a morte de Diaghilev, em 1929, leva a companhia a ser dissolvida, vindo a renascer em janeiro de 1932, a partir de uma fusão do Balé da Ópera de Monte Carlo com o Balé da Ópera Russa em Paris. Adota, então, o nome de Ballets Russes de Monte-Carlo. O empreendimento era coordenado pelo Coronel de Basil, tendo René Blum como diretor artístico. Mas uma briga entre os dois em 1936 deu lugar à fundação, pelo último, do Ballets de Monte-Carlo. O Coronel de Basil, por seu lado, trocava o nome de sua companhia para Ballets Russes du Colonel Basil.

Em 1938, quando Léonid Massine assume sua direção artística, a companhia volta a adotar o nome de Ballet Russe de Monte-Carlo. Com a eclosão da II Grande Guerra, a sede é transferida para os Estados Unidos. Massine se mantém na sua direção até 1945, tendo sempre por meta a manutenção dos princípios do Ballets Russes original. Em 1942 estreia, com estrondoso sucesso, “Rodéo”, de Agnès de Mille, mesma acolhida que seria dada às “Danças Concertantes” e ao “Burguês Gentil-homem” de Balanchine em 1944 e a “Night Shadow” em 1946.

No início dos anos 1950, a companhia volta a ser dissolvida, sendo recriada em 1954, mas sem conseguir obter a antiga notoriedade, o que leva a uma nova dissolução após a temporada de 1962-1963. Graças à intervenção de S.A.R. a Princesa de Hannover, o Les Ballets de Monte-Carlo renasce no principado em 1985, realizando o desejo manifestado por S.A.S. a Princesa Grace de Mônaco. A reestreia se deu em 21 de dezembro de 1985, com a participação de vários artistas convidados da Ópera de Paris. Dirigida por Ghislaine Thesmar e Pierre Lacotte, a companhia reintegra o estúdio de Diaghilev ao Cassino. Apresenta-se na Sala Garnier da Ópera de Monte-Carlo e não tarda a empreender uma série de turnês. No programa figuravam, além de obras do Ballets Russes, criações contemporâneas de coreógrafos convidados como Kevin Haige, John Clifford, Jean-Christope Maillot, Dieter Amman e Uwe Scholz.

Em 1987 Ghislaine deixa a companhia, o mesmo acontecendo com Pierre Lacotte no ano seguinte. Em 1989 Jean-Yves Esquerre é nomeado diretor artístico. Em 1992 Jean-Christophe Maillot torna-se conselheiro artístico do conjunto, sendo nomeado seu diretor-coreógrafo um ano depois. Em 1997, ainda sob o impulso de Maillot, o Les Ballets de Monte-Carlo deixa o seu berço histórico — que havia ficado pequeno para as dimensões da companhia — e se instala em sua nova sede batizada de L’Atelier. Posteriormente, em dezembro de 2000, passam a ocupar o imenso palco da Sala dos Príncipes no Fórum Grimaldi. Estas duas etapas decisivas assinalam a história moderna do Les Ballets de Monte-Carlo e o início de uma nova era da dança em Mônaco.

JEAN-CHRISTOPHE MAILLOT, Coreógrafo-diretor dos Ballets de Monte-Carlo

Nascido em 1960, Jean-Christophe Maillot estudou dança e piano no Conservatório Nacional da Região de Tours, ingressando posteriormente na Escola Internacional de Dança de Rosella Hightower em Cannes, até a obtenção do Prêmio de Lausanne em 1977. Foi então contratado por John Neumeier para o Balé de Hamburgo, onde dançou durante cinco anos, na qualidade de solista, com papéis de primeiro plano. Um acidente encerrou de forma abrupta sua carreira de bailarino.

Em 1983 foi nomeado coreógrafo e diretor do Ballet du Grande Théâtre de Tours que viria a tornar-se o Centre Choréographique National. Lá criou cerca de vinte balés e fundou, em 1985, o Festival de dança “Le Choréographique”. Em 1987 criou, para o Les Ballets de Monte-Carlo uma montagem de “O Mandarim Maravilhoso” que marcou época. Tornou-se conselheiro artístico da companhia para a temporada 1992-1993, sendo nomeado seu coreógrafo diretor por S.A.R. a Princesa de Hanover em setembro de 1993.

Sua chegada à direção do Les Ballets de Monte-Carlo fez com que a companhia tomasse um novo impulso, tendo seu nível de maturidade e excelência reconhecido há vinte anos. Cria cerca de trinta bailados, entre eles “Vers un pays sage” (1995), “Romeu e Julieta” (1996), “Cinderela” (1999), “La Belle” (2001), “Le Songe” (2005), “Altro Canto” (2006), Fausto (2007) e “LAC” (2011), que contribuem grandemente para a reputação do Les Ballets de Monte Carlo no mundo inteiro. Várias de suas obras encontram-se hoje inscritas no repertório de grandes companhias internacionais como o Grands Ballets Canadiens, Balé Real da Suécia, Balé Nacional da Coreia, Balé de Stuttgart, Balé Real da Dinamarca, Balé do Grand Théâtre de Genebra, Pacific Northwest Ballet, American Ballet Theater e Béjart Ballet Lausanne.

Igualmente sensível ao trabalho dos outros artistas, Jean-Christophe Maillot é conhecido por seu espírito aberto e seu desejo de convidar coreógrafos de diferentes estilos a criarem para a companhia. Em 2000, este mesmo desejo de apresentar a arte coreográfica sob múltiplos ângulos o incitou a criar o “Monaco Dance Forum”, uma vitrine internacional da dança que apresenta um crescente número de espetáculos ecléticos, exposições, oficinas e conferências.

Em 2007 realiza sua primeira encenação de ópera, com o “Fausto” para o Théâtre National de la Hesse e, em 2009, “Norma” para a Ópera de Monte-Carlo. Em 2007, faz seu primeiro filme coreográfico, “Cinderela”, e depois “Le Songe”, em 2008. Em 2009, elabora o conteúdo e coordena o Centenário dos Ballets Russes em Mônaco, que levaria ao principado, ao longo de um ano, mais de cinquenta companhias e coreógrafos para sessenta mil espectadores. Em 2011, a dança em Mônaco conheceu uma evolução maior em sua história. Sob a presidência de S.A.R. a Princesa de Hanover, o Les Ballets de Monte-Carlo reúnem, a partir de então, no seio de uma mesma estrutura, a companhia do Les Ballets de Monte-Carlo, o Monaco Dance Forum e a Academia de Dança Princesa Grace. Jean-Christophe Maillot é colocado à frente desse dispositivo, que concentra hoje a excelência de uma companhia internacional, os trunfos de um festival multiforme e o potencial de uma escola de alto nível.

Jean-Christophe Maillot é Oficial da Ordem do Mérito Cultural do Principado de Mônaco e Cavaleiro da Ordem das Artes e Letras e Cavaleiro da Legião de Honra da França. Em 17 de novembro de 2005 foi nomeado Cavaleiro da Ordem de Saint Charles por S.A.S. o Príncipe Albert II de Mônaco. Em 2010 recebe em Moscou o “Prix Benois de la Danse” de Melhor Coreógrafo, além do “Prêmio Dansa Valencia 2010”

Romeu e Julieta

Balé em 3 atos, de William Shakespeare

Estrelado por Bernice Coppieters – Chris Roelandt, nos papeis de Julieta e Romeu

• Coreografia de Jean-Christophe Maillot
• Música de Sergei Prokofiev
• Cenografia Ernest Pignon-Ernest
• Trajes Jerome Kaplan
• Iluminação Dominique Drillot

Criado 23 de dezembro de 1996 na Ópera de Monte-Carlo Orquestra Filarmônica de Monte-Carlo, sob a direção de David Garforth

Críticas

“Este Romeu e Julieta com música de Serge Prokofiev e coreografia de Jean-Christophe Maillot alcança o feito de conceber uma versão situada entre o clássico e o moderno, uma atração irresistível pela cor, ritmo, energia subjacente e estética quase digna de Picasso.” – Ideal

“A fluidez rítmica maravilhosa é um exemplo da bem-sucedida conjugação de Jean-Christophe Maillot entre modernidade e classicismo. Graças a uma inventiva síntese, ele trouxe uma energia a cenas que em outras versões permaneciam no vácuo.” – El País

“Ao montar o palco com ornamentos mais simples e funcionais, cheios de luz e potencial artístico, Jean-Christophe Maillot fugiu das cenas previsíveis da história de amor entre dois jovens de Verona e lhes deu um frescor revigorante.” – La Vanguardia

Serviço

São Paulo

Dias: 4, 5 e 6 de outubro (quinta, sexta-feira e sábado)
Horário: 21h e 21h30 (quinta e sexta-feira) e 16h e 21h (sábado)
Local: Teatro Alfa  (Endereço Teatro: TR. Bento Branco de Andrade Filho, 722 – Santo Amaro)
Classificação etária: livre
Duração: 52min/20min intervalo/23min /3pausa/35min

Vendas por telefone: Bilheteria do Teatro Alfa: 11 5693.4000 e 0300 789-3377.
Bilheteria do Teatro Alfa: De segunda a sábado das 11h às 19hs e domingos das 11h às 17h (Em dias de eventos até o início dos mesmos).
www.ingressorapido.com.br

Preços:

  • Platéia – R$ 195,00 (760 lugares)
  • Platéia superior 1 – R$ 115,00 (266 lugares)
  • Platéia superior 2 – R$ 60,00 (84 lugares)

15% desconto: Assinantes Estadão  / Assinantes Teatro Alfa

50% desconto: Clientes Bradesco Seguros  – Saiba mais em  www.dellarte.com.br/Bradescoseguros

Rio de Janeiro

Dias: 09 e 10 de outubro (terçae quarta-feira)
Hora: 20h30
Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro (Endereço: Praça Floriano – Centro. Tel: (21) 2262-3501)
Classificação etária: livre
Duração: 52min/20 intervalo/23min/3 pausa/35min

Vendas: Disque Dell´Arte 4002-0019
http://www.theatromunicipal.rj.gov.br/
www.ingresso.com.br

Preços:

  • Platéia – R$ 300,00
  • Balcão nobre – R$ 300,00
  • Balcão superior – R$ 160,00
  • Galeria – R$ 80,00
  • Galeria lateral – R$ 60,00

50% desconto: Clientes Bradesco Seguros  – Saiba mais em www.dellarte.com.br/Bradescoseguros


Este evento é realizado pela empresa DELL'ARTE SOLUÇÕES CULTURAIS, que responde pela promoção, produção e organização do evento em geral. Qualquer assunto relacionado à venda de ingressos deve ser tratado diretamente com a empresa responsável por sua comercialização.
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