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Temporada de Dança Dell’Arte 2012 anuncia a celebrada Nederlands Dans Theater I no Brasil


Dell’Arte comemora 30 anos em grande estilo, com o lançamento de uma série de dança espetacular: uma das mais importantes e celebradas companhias da atualidade, a Nederlands Dans Theater I, abre em junho a Temporada de Dança Dell’Arte. As outras grandes atrações serão o Ballet do Teatro Alla Scala de Milão, o Nuevo Ballet Español e Les Ballets de Monte-Carlo

No ano em que celebra 30 anos de existência e a realização de mais de duas centenas de espetáculos apresentados por artistas de primeira grandeza, a Dell’Arte Soluções Culturais cria uma nova série anual em sua programação para trazer ao Brasil o que há de melhor na dança mundial. A primeira edição da Temporada de Dança Dell’Arte será aberta em junho com uma das mais respeitadas companhias da atualidade. Ausente dos palcos brasileiros há onze anos, o Nederlands Dans Theater Iapresentará quatro de suas principais coreografias, incluindo Memoires d’Oubliettes, do gênio tcheco Jiří Kylián, além de peças assinadas por Paul Lightfoot – seu sucessor na direção do NDT –, Sol León eCrystal Pite, para apresentações nos dias 27 e 28 de junho no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e30 de junho e 1º de julho, no Teatro Municipal de São Paulo.

A programação da Temporada de Dança Dell’Arte 2012 inclui outras três companhias de grande prestígio no cenário internacional. Em julho, é a vez do Ballet do Teatro Scala de Milão retornar ao Brasil após um intervalo de oito anos com o clássico dos clássicos Giselle, para apresentações em Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, além de uma Gala, que abre a turnê brasileira em Goiânia, reunindo trechos de grandes balés. Criada há 17 anos, a companhia Nuevo Ballet Español faz emsetembro sua primeira passagem pelo país com Cambio de Tercio, sua mais recente criação. Para encerrar a série em outubro, o tradicionalíssimo Les Ballets de Monte-Carlo apresentará Romeu e Julieta em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. “Estamos felizes em iniciar mais um grande projeto no ano em que comemoramos 30 anos de grandes realizações. Para este primeiro ano, vamos apresentar quatro das maiores companhias do mundo, representando diferentes vertentes da dança”, celebra Steffen Dauelsberg, diretor-executivo da Dell’Arte.

 

Nederlands Dans Theater

O Nederlands Dans Theater surgiu após uma dissidência de 22 bailarinos do Nederlands Ballet, em 1959. Sob a direção de Carel Birnie e Benjamin Harkarvy, a companhia formou ao longo dos anos um sólido repertório de dança moderna. Sob a direção de Jiří Kylián, o NDT desenvolveu um trabalho pioneiro na dança contemporânea e se firmou como uma das companhias mais importantes no cenário mundial. Desde então, coreografias especialmente criadas para o grupo continuam sendo montadas em todo o mundo, assim como diversos dançarinos e coreógrafos formados no NDT criaram suas próprias companhias. Em mais de meio século de existência, soma-se um incrível repertório composto por mais de 600 balés, criados pelos mestres Jiří Kylián e Hans van Manen; coreógrafos da casa, como Sol Leóne Paul Lightfoot; além dos associados Crystal Pite, Johan Inger e Alexander Ekman e convidados como Nacho Duato, Mats Ek, William Forsythe, Marco Goecke, Wayne McGregor e Ohad Naharin. Atualmente sob a liderança artística de Paul Lightfoot, sucessor de Kylián, o NDT é formado por 50 bailarinos de 22 nacionalidades, com idade variando entre 23 e 42 anos, que encantam plateias e críticos em todo o mundo e são reconhecidos pelo virtuosismo, técnica impecável e grande expressão artística. Baseado em Haia, o Nederlands Dans Theater conta com duas companhias, formadas por diferentes gerações de bailarinos.

Programa

  • Memoires d’Oubliettes

Último trabalho criado por Jiří Kylián para o NDT como coreógrafo residente, Memoires d’Oubliettes fez sua estreia mundial em 2009, como parte das comemorações de 50 anos da companhia holandesa. O adeus oficial de Kylián marca o fim de um período fundamental para o NDT que durou 36 anos e faz uma retrospectiva de sua grandiosa obra de 101 coreografias. Estão lá memórias e reminiscências, seu típico humor sarcástico e a tragicomédia, e ainda a narração de fragmentos de texto de Samuel Beckett. Kyliánexplica: “A questão da memória e do esquecimento é a questão de ser ou não ser. Todas as nossas vidas são regidas pelo que nós lembramos e pelo que esquecemos”.

Jiří Kylián, coreógrafo

Nascido na Tchecoslováquia em 1947, Kylián começou sua carreira de bailarino aos nove anos na Escola Nacional de Balé em Praga. Em 1962, ingressa no Conservatório de Praga, onde permanece até 1967, quando recebe uma bolsa para o Royal Ballet School, em Londres. Dali segue para o Ballet de Suttgart, com John Cranko, onde faz sua estreia como coreógrafo em Paradox. Depois de criar três trabalhos para o NDT (Viewers, Stoolgame e La Cathédrale Engloutie), assume a direção artística da companhia em 1975. Três anos depois, durante o Charleston Festival nos Estados Unidos, Kylián coloca o NDT no mapa internacional com Sinfonietta (Leoš Janácek). Neste mesmo ano, funda o NDT 2 com Carel Birnie, que dá a oportunidade a jovens dançarinos de desenvolver suas habilidades e talento.  Em 1991, é a vez do NDT 3, que abre espaço aos veteranos. Com os três grupos, o NDT passa a ser a primeira companhia no mundo a apresentar as três etapas da vida de um dançarino, feito único no mundo da dança. Em 1999, deixa a liderança do grupo mas continua na companhia como coreógrafo residente. Criou balés para Paris Opera, Tokyo Ballet, Munich Bayrisches Staatsballett, entre outros, e seus trabalhos foram interpretados por companhias e escolas de dança em todo o mundo. Ao longo de sua carreira, recebeu diversos prêmios e títulos como o Officer of the Royal Dutch Order of Orange-Nassau; doutorado honorário da Juilliard School em Nova Iorque; três Nijinsky Awards em Monte Carlo (melhor coreógrafo, companhia e trabalho); Benois de la Danse em Moscou e Berlim; a Medalha Honorária do presidente da República Tcheca e o Chevalier du Légion d’Honneur na França. Em 2008, Kylián recebeu o Leão de Ouro pelo conjunto da obra na Bienal de Veneza, durante o sexto festival internacional de dança contemporânea e o Medal of the Order of the House of Orange for Arts and Science. No ano passado, foi agraciado pelo Ministro da Cultura na República Tcheca com o Lifetime Achievement Award para dança e teatro.

  • Solo Echo

Quinto trabalho para o NDT da coreógrafa associada Crystal Pite, Solo Echo foi criado a partir de duas Sonatas para piano e violoncelo de Brahms. Inspirado ainda pelo poema Lines for Winter de Mark Strand, o balé invoca a melancólica atmosfera do inverno, a música e os movimentos corporais que tentam expressar algo essencial sobre aceitação e perda.

Crystal Pite, coreógrafa

Natural de Vancouver, a coreógrafa e dançarina Crystal Pite tem criado trabalhos para o NDT 1, Cullberg Ballet, Ballett Frankfurt, Les Ballets Jazz de Montréal (onde foi coreógrafa residente emtre 2001 e 2004), Cedar Lake Contemporary Ballet, Ballet British Columbia, Alberta Ballet, The National Ballet of Canada, e diversos artistas independentes como Louise Lecavalier. Pite integrou o Ballet British Columbia e o Ballett Frankfurt e em 2001 formou sua própria companhia, Kidd Pivot, continuando a criar e interpretar seu próprio trabalho. Kidd Pivot fez turnês nacionais e internacionais com produções como Dark Matters (2009), Fault (2008), Lost Action (2006), Uncollected Work (2002) e Double Story (2004), criada com Richard Siegal. Em 2010, Kidd Pivot se tornou a companhia residente do Kunstlerhaus Mousonturm em Frankfurt, Alemanha, e é agora conhecida como Kidd Pivot Frankfurt RM. Crystal Pite é dançarina associada do Canada’s National Arts Centre e coreógrafa associada do Nederlands Dans Theatre. Ela recebeu em 2008 o Governor General’s Mentorship Award.

  • Speak for Yourself

Criado por Paul Lightfoot e Sol León inicialmente como um simples estudo, Speak for Yourself parte daArte da Fuga, de Bach, que combina o aparentemente complicado e o naturalmente puro, para lembrar a beleza da vida e o quão depressa ela passa, como uma pancada de chuva ou um fósforo riscado. A perfeição da técnica de Bach e a repetição, quase angustiante, atravessam uma à outra, como uma conversa incoerente. É uma tentativa de entender a profundidade que a relação do caos com a harmonia pode se transformar no caminho da continuação.

  • Sehnsucht

Criado em 2009 pela dupla Lightfoot e León, Sehnsucht dá continuidade ao trabalho iniciado em 2007 com Some Difference, em que a coreografia ganha um elemento teatral extra, no qual vozes distorcidas e alienantes são adicionadas à linguagem da dança. O balé, cujo nome significa nostalgia, saudade, é ambientado em uma sala onde objetos como uma mesa, cadeira e lâmpada pendem da parede dos fundos, em 90 graus e onde a janela se transforma em porta e vira um ponto de escape. Recentemente o balé, criado sobre a 5ª Sinfonia de Beethoven, teve seu final recriado pela dupla e o total de dançarinos passou de 14 para 15.

Paul Lightfoot e Sol León, coreógrafos

Diretor artístico do NDT desde setembro do ano passado, o inglês Paul Lightfoot está na companhia desde 1985, inicialmente como dançarino e depois como coreógrafo, ao lado de Sol León. Esta, por sua vez, é originária de Córdoba, na Espanha, e, depois de formar-se pela Academia Nacional de Ballet de Madri, transferiu-se para Haia em 1987, para dançar no NDT 2. Dois anos depois, passou para o NDT 1, onde interpretou diversos trabalhos de Kylián, van Manen, Mats Ek e Ohad Naharin, até parar de dançar em 2003. Em 2007, iniciou com Paul Lightfoot um trabalho de caridade com crianças de rua de Bangladesh. Desde 1989 os dois trabalham juntos, produzindo coreografias para o NDT. Logo se tornaram renomados e foram indicados como residentes da companhia, em 2002. Os dois já criaram mais de 40 trabalhos, apresentados em todo o mundo e pelos quais receberam diversos prêmios.

Críticas

“Se você tiver que escolher apenas uma performance para ver este ano… Nederlands Dans Theater é a que deve ser vista” – The New York Times

“Quando as pessoas dizem que não entendem dança contemporânea, talvez elas devessem tentar NDT” – The Independent (UK)

SERVIÇO

Nederlands Dans Theater

Rio de Janeiro

Dia: 27 de junho, quarta-feira
Horário: 20h30

Dia 28 de junho, quinta-feira
Horário: 20h30

Programa: Memoires d’Oubliettes – Jiri Kylian / Solo Echo – Crystal Pite / Speak for yourself – Sol León e Paul Lightfoot

Classificação etária: 16 anos
Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Endereço: Praça Floriano, s/nº – Centro

Ingressos:

  • Frisa e camarote – R$ 1.800,00
  • Platéia – R$ 300,00
  • Balcão Nobre – R$ 300,00
  • Balcão Superior – R$ 160,00
  • Galeria – R$ 80,00

Vendas: 4002-0019

Vendas a partir de: 11 de junho de 2012

Site: www.ingresso.com.br

50% de desconto para assinantes O Globo

Duração: 28 minutos / intervalo (20 min) / 20 minutos / intervalo (20 min) / 21 minutos

São Paulo

Dia 30 de junho, sábado
Horário: 20h

Dia 1º de julho, domingo
Horário: 16h e 20h30

Programa: Sehnsucht Schmetterling – Sol León e Paul Lightfoot

Classificação etária: 16 anos
Local: Teatro Municipal de São Paulo
Endereço: Praça Ramos de Azevedo, s/nº – Centro

Ingressos:

  • Setor I – R$ 320,00
  • Setor II – R$ 210,00
  • Setor III – R$ 100,00

Vendas: Teatro Municipal de São Paulo
Informações: 11 3397-0300
Bilheteria: 3397-0327

Vendas a partir de: 06 de junho de 2012

Segunda a sexta das 10h às 19h ou até o início da apresentação
Sábados, domingos e feriados das 10h às 17h ou até o início da apresentação

Site: http://www.ingressorapido.com.br/Evento.aspx?ID=21601

Informações: 4002-0019

Duração: 31 minutos / intervalo (25 min) / 45 minutos

Temporada de Dança Dell’Arte 2012

Junho:
Nederlands Dans Theatre
Rio de Janeiro, Theatro Municipal (Memoires d’ Oubliettes/Solo Echo/Speak for Yourself)
São Paulo, Theatro Municipal (Sehnsucht Schmetterling)

Julho:
Ballet do Teatro Scala de Milão
Goiania, Teatro Rio Vermelho (Gala)
Belo Horizonte, Palácio das Artes (Giselle)
São Paulo, Theatro Municipal (Giselle)
Rio de Janeiro, Theatro Municipal (Giselle)

Setembro:
Nuevo Ballet Español
Rio de Janeiro, Oi Casagrande (Cambio de Tercio)
Belo Horizonte, Palácio das Artes (Cambio de Tercio)
São Paulo, Teatro Geo (Cambio de Tercio)
Salvador, Teatro Castro Alves (Cambio de Tercio)

Outubro:
Les Ballets de Monte-Carlo
São Paulo, Teatro Alfa (Romeu e Julieta)
Belo Horizonte, Sesc Palladium (Romeu e Julieta)
Rio de Janeiro, Theatro Municipal (Romeu e Julieta)

Ballet do Teatro Scala de Milão

Fundado em 1813 para servir às óperas da mais famosa casa de canto lírico do mundo, o Ballet do Teatro Scala de Milão logo assumiu o papel de protagonista para se tornar uma das mais importantes companhias do mundo. Gaspero Angiolini foi o primeiro grande coreógrafo a dirigir o grupo, onde permaneceu por dez anos. Gaetano Gioja e Salvatore Vigano – para quem Beethoven escreveu As criaturas de Prometeu – o sucederam na direção, com igual importância. Carlo Blasis assumiu em 1837 a direção da Academia de Dança do La Scala, e por lá viu passar estrelas como Fanny Cerrito,Marie Taglioni e Fanny Elssler. Em 1946, a companhia viveria outro grande momento sob a direção deAurélio Milloss, indicado por Toscanini. Durante o longo período em que permaneceu no La Scala, até 1977, promoveu não só a modernização do repertório ao montar balés como O Mandarim Miraculoso, sobre música de Bartók, como produziu alguns dos principais bailarinos da história, dos quais destacam-se Ugo Dell’Ara, Mario Pistoni, Carla Fracci, Amedeo Amodio, Liliana Cosi, Luciana Savignano e Alessandra Ferri. Já passaram pelo Ballet do Teatro Scala de Milão expoentes internacionais da dança como George Balanchine, Rudolf Nureyev, Sylvie Guillem e Rosella Hightower. Nos últimos anos, destacam-se em seu rico repertório clássicos do acadêmico e moderno e coreografias contemporâneas.

Nuevo Ballet Español

Apenas um ano depois de se conhecerem e conquistarem o concurso nacional de dança de 1994, os bailarinos madrilenhos Ángel Rojas e Carlos Rodríguez criaram o Nuevo Ballet Español. De lá para cá, o grupo tem se notabilizado pela experimentação com que vem recriando o flamenco, ao explorar o bailado tradicional a partir de uma concepção moderna do gênero. O reconhecimento internacional veio já em 1998, com Flamenco Directo, quarta coreografia criada pela dupla para a companhia. Outros trabalhos sedimentaram a posição do NBE no cenário internacional, como Gallo de Pelea, NBE x 5 eFuria, de 2000, ano em que ganharam o Premio UP da Dança como Melhor companhia de dança espanhola e flamenco. Em 2004, criaram a coreografia do musical Don Juan, de produção franco-canadense, com o qual receberam o Premio de Melhor Espetáculo Musical do Ano. Em 2006, conquistaram o Premio de Cultura da Comunidade de Madri, na categoria Dança, e o no ano seguinte foram convidados para criar sua primeira coreografia para o Ballet Nacional da Espanha, Dualia, com música de José Nieto, que estreou no Teatro de La Zarzuela com grande sucesso de público e crítica. Outros trabalhos de sucesso se seguiram como Baile de Máscaras, Sangre e Cambio de Tercio.

Les Ballets de Monte-Carlo

Companhia oficial do Principado de Mônaco desde 1985, o Les Ballets de Monte-Carlo tem sua origem em um passado bem mais distante, que remonta ao início do século XX. Em 1909, Diaghilev levou a Paris uma companhia formada por alguns dos melhores dançarinos russos, que se estabeleceu em Mônaco dois anos depois. Durante os vinte anos em que esteve à frente da companhia, Diaghilev reformulou profundamente o ballet de seu tempo, com enorme repercussão na Europa e EUA, envolvendo os mais renomados artistas da época, como Picasso, Matisse, Cocteau, Miró, Derain, Dufye Berárd, que colaboraram na criação de cenários e figurinos. Depois de sua morte, em 1929, o ballet foi desfeito e ressurgiu alguns anos depois até transferir-se em 1938 para os EUA, durante a guerra. De volta a Mônaco em 1985, graças aos esforços da princesa Carolina, tornando-se a companhia oficial do Principado, o Les Ballets de Monte-Carlo retomou sua agenda nacional e internacional, recebendo convidados de grandes companhias e enriquecendo seu repertório com coreografias criadas por nomes como Kevin Haigen, John Clifford, Dieter Amman e Uwe Scholz. Atualmente dirigida pelo coreógrafoJean-Christophe Maillot, que assumiu o posto em 1993, a companhia deixou em 1997 sua sede histórica, que havia ficado pequena, e transferiu-se para o seu próprio centro de dança, o L’Atelier.


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