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Dia do Orgulho LGBTQIAPN+: Saiba porque a data e confira músicas que festejam a comunidade


Data é comemorada em função da resistência da comunidade contra a repressão policial no bar nova-iorquino Stonewall Inn

É no  número 53 da rua Christopher, em Nova York, que se encontram as origens para o 28 de junho ser, há mais de 50 anos, celebrado como a principal data da comunidade LGBTQIAPN+.

Em 28 de junho de 1969, durante as primeiras horas da madrugada, policiais à paisana do Departamento de Polícia de Nova York fizeram uma batida no bar nova-iorquino Stonewall Inn, um dos mais populares entre a comunidade LGBT da região e uma espécie de refúgio em meio a uma era de intolerância.

O alvo da operação eram locais frequentados por “doentes mentais” —forma discriminatória como pessoas LGBT eram descritas pela Associação Americana de Psicanálise à época. Até 1961, todos os estados americanos tinham leis que proibiam a homossexualidade. E por muito tempo elas vigoraram.

Durante a batida em Stonewall Inn várias pessoas foram levadas sob custódia e os detidos eram, em especial, gays, lésbicas e pessoas trans. Um grupo resistiu e a ele se somaram mais pessoas que ficaram sabendo do episódio.

A mobilização e a resistência duraram cinco dias. A “revolta”, como o movimento é descrito por parte da historiografia, começou como um protesto espontâneo contra o assédio policial e a discriminação contra pessoas LGBTQIAPN+ numa década efervescente para o movimento de direitos civis.

Em celebração ao dia internacional do orgulho LGBTQIAPN+ comemorado hoje, 28 de junho, o site da revista Rolling Stone publicou uma lista com as melhores canções LGBTQ mais inspiradoras de todos os tempos.

Apesar do foco estar em músicas lançadas no século 21, incluindo várias de 2022, como “BREAK MY SOUL”, de Beyoncé, o ranking também contempla faixas gravadas em décadas passadas – “I Feel Love”, de Donna Summer, de 1976, no 16° posto, é a mais antiga delas.

A  música sempre foi um raio de luz para essa parcela da população, às vezes como um chamado para se festejar e em outros momentos como uma fonte de abrigo, e que a ideia foi a de selecionar faixas que inspiraram as pessoas em suas jornadas individuais.

Talvez sem muita surpresa, o número 1 ficou para “Born This Way”, de Lady Gaga, uma música que “mesmo tendo sido lançada em 2011 segue muito relevante.” Para a RS, poucas canções capturaram de maneira tão completa a alegria e resiliência desta comunidade da maneira que o hino de Gaga conseguiu.

Veja o top 10 escolhido pela revista:

10 – “I Will Survive” – Gloria Gaynor (“Eu tenho minha vida toda para viver/Eu tenho meu amor todo para dar e eu vou sobreviver)

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9 – “Freedom ’90” – George Michael (“Liberdade, liberdade, liberdade/Você tem que dar pra ter o que quer”)

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8 – “Brave” – Sara Bareilles (“Quero ver você ser corajoso/Com o que você quer dizer”

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7 – “True Colors” – Cyndi Lauper (“Eu vejo suas cores reais/E é por isso que eu te amo/Então não tenha medo de deixá-las aparecerem”)

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6 – “I Know a Place” – Muna (“Eles vão tentar fazer você infeliz/Não deixe/Eles vão tentar dizer que você não está livre/Não dê ouvidos”)

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5 – “Chosen Family” – Rina Sawayama (“Você é a família que escolhi/E daí que não somos parecidas?/Nós passamos pelas mesmas coisas”)

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4 – “Follow Your Arrow” – Kacey Musgraves (“Apenas siga sua seta pra onde quer que ela aponte”)

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3 – “Firework” – Katy Perry (“Você só tem que acender a luz e deixá-la brilhar”)

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2 – “Beautiful” – Christina Aguilera (“Eu sou bonita de todas as maneiras/Sim, palavras não podem me abalar, oh não/Então não me bote para baixo hoje”)

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1 – “Born This Way” – Lady Gaga (“Eu estou no caminho certo, baby, eu nasci assim”)

 

 

Fonte: Vagalume / Rolling Stone


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